domingo, 29 de maio de 2011

CALDOS: Sopa de Cenoura e Açafrão



Agora que o friozinho está chegando vou postar aqui algumas receitas de caldos.
Interessante é que quando eu era criança, minha avó fazia sopa todo domingo à noite e eu
detestava!
Hoje adoro!
Como na entrega de frescos de abril me pediram outras maneiras de usar o açafrão sem ser
no arroz, escolhi e adaptei esses caldos que estou postando hoje.
Também coloco a foto das raízes e do meu pé de curcuma, que é de onde se faz o açafrão. Vejam que ele já está ficando com a folha amarela. Depois que todas ficam amarelas e caem, está na hora de colhê-las.
Espero que agradem também ao amigo Manda, da Indonésia, pois fiquei muito contente em ver seu comentário na postagem do maxixe, dizendo que eu o salvei e que gosta muito do blog. Obrigada, Manda!


SOPA DE CENOURA E AÇAFRÃO

Ingredientes
3 batatas médias
1 cebola média
1 pitada de gengibre ralado
1/2 limão, retirando uma rodela bem fina
1/2 colh de chá de tomilho seco
5 cenouras médias
2 colheres de sopa de óleo
2 dentes de alho
1/2 colher de chá de açafrão em pó
1 ½ colheres de chá de sal
1 colher de chá de molho shoyo
2 colheres de sopa de salsinha

Preparo
Raspar as cenouras, descascar as batatas e picá-las. Em uma panela grande colocar o óleo,
a cebola picada, começar a refogar, um pouco depois acrescentar os alhos espremidos e deixar
dourar. Acrescentar as cenouras e as batatas reservadas, colocar a metade do sal, a metade do
açafrão, o gengibre e cozinhar cobertos com água fervente por 20 a 30 minutos aproximadamente.
Retirar do fogo, deixar amornar e bater no liquidificador com a água do cozimento.
Voltar ao fogo com o restante do açafrão, o tomilho, o molho shoyo, apurar o sal e deixar
ferver por 15 minutos aproximadamente. Desligar o fogo e adicionar o limão espremido.
Servir imediatamente, com uma rodela de limão bem fina e salsinha picada por cima.

Obs.: Comprei essa panelinha azul pensando especialmente nessa cor da sopa. Achei que ficou um charme!

CALDOS: Sopa de Letrinhas e Caldo de Legumes

SOPA DE LETRINHAS
Ingredientes
1 xíc macarrão de letrinhas integral
2 xíc talos de brócolis picados (ou outro que preferir)
2 xíc de folhas de rabanete picadas (ou outra que preferir)
1 cebola picada
2 colh sopa de óleo
1litro e 1/2 de água ou de caldo de legumes caseiro (ver receita abaixo)
2 colh chá de açafrão
ervas frescas de sua preferência (sugestão: manjericão, salsa ou coentro)
Preparo
Em uma panela refogue a cebola no óleo e adicione os talos, o açafrão e a água ou caldo de
legumes. Deixe ferver. Acrescente as folhas e o macarrão. Quando o macarrão estiver cozido,
acrescente as ervas frescas. Sirva quente.

CALDO DE LEGUMES
Ingredientes
2litros de água
parte verde de 1 alho poró
folhas de salsão
rama de 2 cenouras
3 xíc de cascas de legumes, folhas ou legumes como cenoura, abobrinha, salsão
2 cebolas
2 folhas de louro
talos de salsa e cebolinha
sal a gosto

Preparo
Coloque tudo picado em uma panela grande, cubra com água e leve ao fogo brando com a
panela tampada por 1 hora. Coe e guarde na geladeira usando como base para sopas ou outros
pratos.
Rende cerca de 1,5 litro.

Fonte: Estas receitas foram adaptadas de algum lugar que procurei e não achei. Fico devendo.

sábado, 21 de maio de 2011

DOCES: Bolo de Ameixa

Essa receita quem me deu foi Gisele, no meio do ano passado mas ficou perdida entre os meus e-mails, esperando uma foto. Estou resgatando agora.

Gisele:
-Segue minha receita de bolo de ameixa adaptada para os produtos que tem na Rede.
A história é bem simples: aprendi com uma amiga do meu trabalho, a Rita, que uma vez levou esse bolo de ameixa para um lanche coletivo que fazíamos.
Como achei maravilhoso, pedi a receita e ela me deu, dizendo que era uma receita da avó de uma amiga americana.
Peguei a receita e fiz. Ficou maravilhoso!
Fiz algumas adaptações e passei a levar o bolo para degustarem no trabalho.
A cada vez que faço, é um sucesso! Por isso, decidi passar a receita.

BOLO DE AMEIXA

Ingredientes
200 gr de manteiga
1 xic de açúcar mascavo
1/2 xic de açúcar branco (da pra fazer só com mascavo)
3 ovos caipira
1 e 3/4 de xic de farinha de trigo
1 colher de chá de bicarbonato de sódio (já fiz sem ele várias vezes)
1 colher de chá de canela em pó
300 gr de ameixa seca (preferência sem caroço)
1 pote de iogurte natural

Preparo
Cubra as ameixas com água quente e deixe descansar enquanto faz a massa.
Bata manteiga, açúcar, ovos (bater um a um).
Peneire os ingredientes secos misturados e vá juntando à massa aos poucos, alternando com o iorgurte.
Acrescente as ameixas picadas (ou não, como preferir)
Leve ao forno para assar.

Opcional
Polvilhar açúcar com canela depois de pronto - eu fiz algumas vezes, fica um delícia, mas depois achei desnecessário.

Obs: se a massa ficar muito seca, pode colocar um pouco mais de iogurte ou um pouco de leite, mas a tendência é a massa ficar muito fofa, diferente das massas comuns de bolo. Essa maciez é até um "termômetro" pra saber se a massa está no ponto.

SALGADAS: Taioba com Angu

Adoro taioba e sempre me perguntei porque temos tão pouca na Rede.
Aqui em casa fazemos de maneira bem simples e gosto muito com um angu acompanhando.
Li que podemos aproveitar suas raízes também, como o inhame, mas nunca vi essa raiz para vender em lugar algum.
Assim como o espinafre, ela cozida também produz oxalato de cálcio e por isso dizem que devemos aferventar e desprezar a água. Isso faria diminuir mas não confio que elimine.
Hoje tirei fotos de um pé, lá na escola e está com um botão, o que eu ainda não tinha visto também.
Procurando uma receita diferente achei essa de trouxinha que adaptei e vou fazer para ver se fica boa.

TAIOBA REFOGADA

Ingredientes
Folhas de taioba
água
alho
azeite
sal
colorau

Preparo
Coloque a taioba, rasgando-a com as mãos, para murchar na água com sal. Despreze a água, para diminuir a ingestão de oxalato de cálcio, pique com a faca. Faça um refogado com o azeite e o alho, jogue a taioba e deixe ficar por uns minutos.

TROUXINHA DE TAIOBA

Ingredientes
1 colh chá de alho
1 colh chá de colorau
300 gr de palmito cortado em cubinhos
150 gramas de requeijão
1 maço de cheiro-verde picado
folhas de taioba
parmesão ralado a gosto
azeite

Preparo
Recheio
Dourar o alho, a cebola e o palmito. Misturar o requeijão cortado em cubos pequenos e acertar
o tempero. O recheio deve ficar consistente.

Amolecer as folhas de taioba em água quente e recheá-las fazendo as trouxinhas. Levar as
trouxinhas ao forno com um pouco do molho por cima e parmesão ralado.

ANGU

Ingredientes
fubá da APAT
água
alho
colorau

Preparo
Refogue o alho, coloque água e deixe ferver. Pela medida de água veja a quantidade de fubá, se quer mais duro ou mais mole. Pegue o fubá, coloque água suficente para fazer uma papa mole e jogue na água do refogado, mexendo sempre para não embolotar. Acrescente o colorau e o sal. Deixe cozinhar, mexendo sempre, até ver o fundo da panela. Caso fique mole e queira endurecer prepare outra papa com o fubá cru e joque no angu, mexendo bem. Caso fique duro, vá jogando água quente até ficar na consistência desejada. Apure o sal.

Fonte: http://www.livrodereceitas.com/mineira/mine2125.htm

DICAS: Repelente Caseiro


Essa receita foi passada pela Miriam, que recebeu dos caiçaras de Paraty.
Gimena nos enviou e começamos a conversar a respeito, como vocês verão abaixo.
Vale a pena ler pois tem algumas informações importantes.

FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA


Ingredientes
1/2 litro de álcool (eu coloquei o de cereais)
1 pacote de cravo da Índia (10 gr)
1 vidro de óleo de nenê (100ml)
gotas de óleo essencial de lavanda a gosto (eu que acrescentei para ficar com um cheiro melhor)

Preparo

Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias (deixei uns 6) agitando, cedo e de tarde. Depois, coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota nos braços e pernas e o mosquito foge do cômodo.

Experimentamos aqui em casa e realmente funcionou. Pegamos até um potinho com os cravos que sobraram, colocamos um pouco do repelente, deixamos no quarto e funcionou.

O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.

O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos
e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação.

DIALOGANDO SOBRE O ASSUNTO

ROSANGELA
- Estou para comprar álcool de cereais para fazer e experimentar. Alguém já fez?

ISABELA
- Eu ja fiz esse repelente..a receita que peguei foi com a Miriam, que por sua vez pegou
com os caiçaras de Paraty. Só que fiz com álcool comum...mas tenho álcool de cereais..vou
tentar fazer.A primeira vez que fiz coloquei um pouco de óleo de amendoas e acho que atraiu.
Quando é doce atrai, não? Agora só uso óleo sem ser doce.

JULIA
- Precisa-se do óleo?? Eu fiz e não coloquei óleo nenhum...

ROSANGELA
- Álcool puro para passar com frequência na pele acho que não é bom.Vou investigar mais sobre
isso.

DANI
- Minha tia faz esse repelente e ela me deu um pouco. Ainda não experimentei, mas ela diz
que funciona. É feito com álcool puro comum mesmo... Ela nunca teve nenhum problema na
pele por causa do álcool, mas pode ser algo a longo prazo né...

ISABELA
- Pelo que sei, a função do óleo é equilibrar os efeitos do álcool; ou seja, hidratar a pele
(o álcool desidrata) e acho que ajuda a manter mais o álcool, pois quando um repelente é
feito só com álcool, evapora mais rápido.

OBS
Apredi que nossos poros são como pequenas boquinhas portanto, só devemos passar na pele
aquilo que podemos comer. Por esse motivo optei por fazer o repelente com o álcool de cereais,
porque ele é próprio para o feitio de bebidas caseiras, tipo licor. Tentei achar também
um óleo que fosse mais natural e não achei, então usei o da farmácia mesmo. Vou continuar
procurando para uma próxima vez.

SALGADAS: Pastinha de Beringela com Azeite de Babaçu



Conheci as Q
uebradeiras de coco de babaçu, na V Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária na Marina da Glória no ano retrasado.
Gostei muito de conhecer suas atividades!

Quero dar os Parabéns ao movimento delas!

Desde então estou querendo colocar alguma receita com o azeite de babaçu.
Mandei e-mail para os produtores e não obtive as tais receitas.
Ontem, recebi e-mail de Paula:
- Oi Ro, fiquei de enviar uma receita simples com berinjela...
Era com azeite de babaçu.
Que bom! Finalmente!

AZEITE DE BABAÇU

O azeite de babaçu é resultado de uma atividade extrativista 100% natural e 100% artesanal.
O azeite de babaçu possui uma qualidade superior
aos óleos fabricados industrialmente e pode ser utilizado em pequenas quantidades na alimentação diária. Sua cor pode variar de um tom mais claro a um mais escuro dependendo da forma como é extraído, mas seu cheiro e sabor característicos sempre proporcionam um delicioso gosto de amêndoas torradas.
Estamos recebendo o azeite de babaçu na Rede e me perguntaram qual a melhor forma de tornar o azeite mais líquido, já que ele no frio fica sólido e o gargalo do vidro é estreito. O ideal seria colocá-lo em banho-maria? Embrulhá-lo em saco pardo e colocá-lo ao sol, como me ensinou uma produtora de mel? Fui ao site deles e não há nada sobre isso. Eu embrulhei o meu e coloquei no sol.

Retirei algumas informações do site deles, que posto aqui.


Um pouquinho da História das Quebradeiras

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu é constituído de quebradeiras de coco babaçu, extrativistas,
donas de casa, mulheres, mãe
s, avós, esposas, trabalhadoras rurais, organizadas pelo MIQCB, que integra quatro estados brasileiros onde há ocorrência de palmeiras de babaçu: Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí. Os movimentos sociais que agrupam as chamadas quebradeiras de coco babaçu nasceram de forma organizada a partir da segunda metade da década de 80, num processo de enfrentamento de tensões e conflitos específicos pelo acesso e uso comum das áreas de ocorrência de babaçu, que haviam sido cercadas e apropriadas injustamente por fazendeiros, pecuaristas e empresas agropecuárias a partir das políticas públicas federais e estaduais para as regiões Norte e Nordeste. Desde 1990 as quebradeiras de coco dos quatro Estados começaram a se reunir para discutir os problemas e as propostas de melhoria no trabalho. Atualmente, buscam mobilizar representantes de governos federal, estaduais e municipais para debater alternativas de desenvolvimento para as regiões de babaçuais.

Ave Maria das Quebradeiras
Ave palmeira
Que sofre desgraça. Malditos derruba, Queima, devasta. Bendito é teu fruto Que serve de alimento E o leito da terra, Ainda dá sustento Santa mãe brasileira, Mãe de leite verdadeiro. Em sua hora derradeira, Rogai por todas as quebradeiras! (Socorro Teixeira)

Xote das Quebradeiras de Coco

“Palha de coco serve para fazer chapéu. Da madeira faz papel E ainda aduba nosso chão.”
“O coco é pra nós grande riqueza É obra da natureza Ninguém vai dizer que não.”

PASTINHA DE BERINGELA 1

A quantidade de berinjela varia de acordo com a demanda...
Vou colocar uma quantidade média e suficiente para 2 pessoas consumirem ao longo de 4 dias.

Ingredientes
3 berinjelas (com ou sem casca) cortadas grosseiramente
alho
sal
azeite de babaçu
cheiro verde
azeite de oliva

Preparo
Amassar o alho com o sal no pilão. Refogar utilizando azeite de babaçu, colocar a berinjela e mexer um pouco. Cobrir com água e ferver a berinjela. Retire a água, escorrendo-a quando a berinjela estiver bem mole. Amasse com um garfo num recipiente e acrescente o tempero verde, azeite de oliva e, se necessário, sal.

PASTINHA DE BERINGELA 2 - AO FORNO, COM CEBOLA E PARMESÃO

Ingredientes

2 Berinjelas
Queijo parmesão em lascas/ ralado
1 Cebola
Azeite de oliva
Azeite de babaçu
Sal

Preparo
Untar uma forma de alumínio com uma gotinha de azeite de babaçu. Cortar a barinjela na horizontal em fatias finas - mas não muuuiitto finas, forrar a forma com a berinjela e formar camadas. Regar a berinjela com azeite de oliva. Cortar a cebola em rodelas e cobrir a berinjela com elas. Polvilhar o queijo parmesão, um pouco de sal e forno! 20-25 minutos depois fica uma delicia.... é rápido e prático.

No Maranhão, o MIQCB tem uma sede na capital São Luís, que fica localizada à Rua Nascimento de Moraes (ou Rua 1), 437, Bairro São Francisco.

Fonte: http://www.miqcb.org.br/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

SALGADAS: Maxixe - um Pepino diferente!


MAXIXE
Desde minha infância, sempre comi maxixe refogado e nunca vi outra forma de fazê-lo.
Hoje resolvi variar e fui experimentar outras receitas, que adaptei.
O maxixe é uma hortaliça tradicional no Nordeste.
É um fruto originário da África, introduzido no Brasil pelos escravos.
O maxixe é uma Cucurbitacea, como as abóboras, pepino, melão e melancia.
Possui a casca fina e delicada, por isso escolha os frutos com cuidado sem amassá-los ou ferí-los com a unha. Quando machucados, murcham mais rapidamente e escurecem nas áreas danificadas. Evite frutos amarelados, que por serem mais velhos tornam-se fibrosos, com sabor ruim e sementes duras.
O maxixe é consumido tradicionalmente na forma cozida ou refogada. Na maxixada, prato típico
do Nordeste, é cozido juntamente com carnes, abóbora, quiabo e temperos. O maxixe cru pode
ser usado na forma de salada em substituição ao pepino.
Para salada, prefira frutos mais verdes, que ainda não formaram sementes.
Para consumo cozido ou cru, o maxixe deve ser previamente descascado, raspando o fruto com
uma faca ou retirando uma casca bem fina, para evitar desperdícios.

Láercio F. de Macena, chef de cozinha do restaurante La Marie em São Paulo, ensina a preparar
uma deliciosa receita com maxixe.

MAXIXE AO ALHO E ÓLEO

Ingredientes
maxixe
água
sal
azeite
alho
salsinha
alho e sal da APAT



Preparo

Raspe o maxixe para retirar os espetinhos, pode cortá-los ao meio no sentido do comprimento
ou dar um corte em cruz em ambas as estremidades. Coloque para cozinhar em água fervente com sal por uns 10 a 15 minutos. Prepare um refogado com azeite e alho, sem deixar dourar demais o alho. Coloquei um pouquinho do alho e sal da APAT. Joque o maxixe já com o fogo apagado, dê uma mexidinha, joque uma salsinha picada (não veio salsinha essa semana na Rede, por isso fiz sem), outra mexidinha e está pronto.
Pode comer também só cozido na água e sal com azeite por cima.



FAROFA DE MAXIXE




Ingredientes (4 porções)
6 maxixes, raspados e cortados em cubinhos
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola pequena cortada em cubos
1/2 pacote de farofa de pequi
sal à gosto
salsinha

Preparo
Aqueça o azeite, acrescente a cebola, deixe dourar.
Acrescente o maxixe já cozido na água e sal e refogue.
Tempere com sal e mexa bem. Desligue o fogo, jogue salsinha picada e misture.

OBS: Fiz com a farofa de pequi porque tinha sobrado. Eu não tinha levado muita fé que ia ficar bom mas ficou muuuuuito bom! Na próxima semana vou comprar maxixe de novo e fazer com farinha de mandioca.

http://tvig.ig.com.br/comida/modo+de+fazer++como+preparar+maxixe-8a49800e2b4a9e15012b4bad45c821e2.html
http://pt.petitchef.com/receitas/maxixe-fid-386707

BEBIDAS: Chá e Água de Jamaica com a Flor da Vinagreira


FLOR DA VINAGREIRA

Nessa entrega recebemos a flor da Vinagreira, já tão badalada aqui em postagens anteriores. Para quem quer saber como prepara, aqui vai a receita do chá, entre outras.

Como fazer o chá
Prepare na proporção de uma colher de sopa cheia de hibisco para um litro de água.
Ferva por cinco minutos. Depois, abafe o líquido por mais dez minutos e coe. Pode ser tomado quente ou fria.

A nutricionista Neide Rigo, de São Paulo, ensina a incrementar o chá.
"Para fazer chá de hibisco: coloquei numa chaleira 1 litro de água, 5 ou 6 hibiscos frescos
(em lojas de especiárias há deles secos), sem sementes, umas 3 rodelas de maçã, um pau de
canela e dois cravinhos. É só levar para ferver por 3 minutos ou até o pigmento ser todo
liberado (os frutos devem ficar esbranquiçados). Adoce se quiser. Tome quente ou frio
(gelado, numa taça de vinho) ou use para fazer reduções, gelatinas, sorbet, sugoli, sagu
ou para reduzir o álcool do vinho-quente.
Não há contra-indicações ou efeitos colaterais. Porém, mulheres grávidas e que amamentam
devem consultar seu médico.
Tente ingerir sem adoçar ou ponha pequenas quantidades de mel ou de açúcar mascavo.

Água de Jamaica: numa panela cozinhe por 5 minutos 1,5 litro de água e 2 xícaras de hibiscos
secos (185 g). Se quiser, junte a casca de 1 laranja para cozinhar junto. Passe para uma
jarra refratária, junte 1/2 xícara de açúcar ou 185 g de mel. Mexa bem. Depois de resfriado
por 10 minutos, junte 2 colheres (sopa) de suco de limão. Junte mais açúcar ou mel, se
julgar necessário (este suco será diluído). Tampe e refrigere por até 3 dias. Na hora de servir, dilua a gosto o suco com água mineral com ou sem gás ou com suco de laranja. Sirva em copos altos com bastante gelo e rodelas de limão.

Fonte:
http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/no_307701.shtml
http://come-se.blogspot.com/2008/05/flor-cai-depois-de-fecundada.html

sábado, 7 de maio de 2011

BEBIDAS: Geleia e Sagu com a Flor da Vinagreira

FLOR DA VINAGREIRA II

Procurando a receita do chá, achei essas também interessantes.

Geleia de hibisco (ou chimia de hibisco, como se diz lá no Sul): numa tábua pique grosseiramente 350 g de hibisco bem lavado e sem sementes, coloque numa panela de inox
com 1 xícara (180 g) de açúcar. Mexa para dissolver o açúcar e cozinhe em fogo baixo até
virar um doce cremoso e começar a soltar do fundo (cerca de 15 minutos). Sirva com torradinhas.

Sagu de hibisco: leve o chá para ferver, junte ½ xícara de bolinhas de sagu e
mexa delicadamente, só para evitar que fiquem grudadas. Deixe cozinhar por uns 30 minutos
em fogo baixo ou até que as bolinhas fiquem translúcidas. Junte ¼ de xícara de açúcar
nos últimos 5 minutos e mexa devagar para dissolver.

Fonte:
http://come-se.blogspot.com/2008/05/flor-cai-depois-de-fecundada.html

domingo, 1 de maio de 2011

SALGADAS: Farofa de Pequi



FAROFA DE PEQUI
Hoje resolvi experimentar a Farofa de Pequi.
Ela já vem pronta e embalada, como vocês estão vendo na foto. A única coisa que fiz, foi acrescentar um pouquinho de sal e coloquei na minha linda panelinha nova, para dar um toque especial!

Essa farofa vem do Cerrado, da COOPERJAP, que é uma das cooperativas que objetiva garantir
um presente sustentável e um futuro com real qualidade de vida para as novas gerações daquela região.

São essas experiências, desenvolvidas no Cerrado do Brasil, que têm demonstrado caminhos para o desenvolvimento sustentável através da oferta de produtos de qualidade e em harmonia com o meio ambiente. Esses projetos são realizados por cooperativas, redes sociais, articulações, associações, centrais de comercialização e grupos produtivos, que têm atuado nessas regiões e mostram que é possível se gerar renda com inclusão social, segurança alimentar e respeito ao saber tradicional.

Percebe-se que é fundamental uma inserção sustentável dos produtos da agricultura familiar e da economia solidária nos mercado nacional e internacional para que, cada vez mais, a sociedade tenha acesso aos frutos dessa escolha por processos agroecológicos, que integram o homem à natureza.

O Cerrado é considerado atualmente a savana mais rica do mundo em biodiversidade. O Cerrado brasileiro reúne, numa grande variedade de paisagens, mais de 10.000 espécies de plantas e 1.575 qualidades de animais. Entre chapadas e vales, com uma vegetação que vai do campo seco às matas de galeria, esse bioma se estende por uma vastidão de 2 milhões de km² ( Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Piauí e Distrito Federal, além de ser encontrado, também, em trechos de outros sete estados brasileiros), ocupando um quarto do território nacional.

Faz tanto tempo que estudei isso que já nem me lembrava mais, por isso coloco o mapa, para ajudar aqueles que estão esquecidos como eu. rsrsrs




O Cerrado vive, atualmente, forte descaracterização pela expansão desordenada da fronteira
agrícola, que já ocupa cerca de metade da região. Mais do que sua exuberante biodiversidade,
a atual devastação põe em risco uma região que é o berço das águas das principais bacias
hidrográficas brasileiras, além de base da sobrevivência cultural e material de extrativistas, indígenas, quilombolas e produtores familiares agroextrativistas, que têm, no uso dos
seus recursos, a fonte de sua subsistência e geração de renda.

Nós da Rede, incentivados pela Bibi, estamos comercializando alguns de seus produtos como forma de contribuir para a preservação desse bioma.

Informações retiradas do site:
http://www.nordestecerrado.com.br/cerrado/
Mapa do http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=169
Contato da Cooperjap (MG)
Telefone: (38) 3231.9310 - (61) 3327.8085
Fax: (38) 3231.9122
E-mail: cooperjap@ig.com.br